Os Números

Que me perdoem os humanistas, mas no mundo atual tudo se resume a números.
Podem ser grandes ou pequenos, exatos ou aproximados, subestimados ou superestimados. A verdade é que qualquer coisa no mundo necessita de números. Diga aí você que quando foi escolher sua profissão disse "Eu nunca vou trabalhar com números". Aposto que quando teve que pagar sua primeira conta sozinho viu que a vida não seria tão simples quanto estudar sobre sintaxes e sentenças.
Comecei a pensar sobre isso hoje quando estava em uma reunião onde tudo que era dito caía no mesmo comum: Números!
Fiquei pensando na época em que foram inventadas as operações básicas. Imagine que revolução na vida de uma pessoa foi aprender a somar a quantidade de carne que foi caçada. Subtrair o número de animais que foram abatidos quando atacaram a caverna que servia de abrigo. Multiplicar o número de herdeiros para ajudar nas tarefas básicas do dia-a-dia. Dividir em iguais partes os peixes que seriam colocados no fogo para comer ao fim do dia.
Logo depois vieram contas um pouco mais complicadas, que envolviam pensamentos além de nossa capacidade de calcular mentalmente e ai surgiu o papel (e se você pensa que a matemática veio depois do papel, está totalmente enganado, meu caro!).
Com ele, foi possível equacionar problemas, amontoar questões que nos trouxeram à observação da Física.
Uma maçã caiu de uma árvore, e já temos a gravidade calculada e confirmada. Além dela, grande parte das estrelas já eram observadas e seus trajetos foram determinados. Sem contar na capacidade de se encontrar a distância que um canhão atingiria uma vila. E o homem descobriu a guerra.
Hoje já temos números complexos, equações diferenciais, derivadas, integrais, senos, cossenos, tangentes... ufa. É tanta matemática que não se vê fim pra isso.
E essa é a grande vertente da matemática, que engana tanto a todos.
Porque por mais que todos digam que ela é uma ciência exata, nunca se sabe onde ela vai parar.

2 comentários:

Unknown Says:
6 de novembro de 2010 às 15:41

Acho que vou postar seus textos no Espelho Sem Aço. Pode?

André Carlucci Says:
6 de novembro de 2010 às 20:41

Claro que pode tia ... Beijos

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